Sinto-me frequentemente sufocada pelas situações da vida, que, embora pareçam simples isoladamente, tornam-se opressivas quando somadas e vistas em conjunto.
Por que isso acontece? Por que nos sentimos assim? Por que permitimos que isso acontece conosco? Será a necessidade de agradar os outros? Ou talvez a compulsão de ajudar os outros antes de nós mesmas? Ou ainda a autocrítica incessante por não estar fazendo o suficiente?
Acredito que há uma crença subjacente a esse sentimento, uma narrativa interna que nos leva a esse estado de sufocamento.
Como um profissional poderia diagnosticar isso? Como ansiedade, (não sou especialista), uma preocupação constante com o que ainda não aconteceu, uma inquietação que, além de acelerar nossa mente, prejudica nosso dia a dia.
Mas, em meio a esse turbilhão de pensamentos, às vezes tudo o que precisamos é SILENCIAR, RESPIRAR e CONFIAR.
Lembro-me das palavras do Prof. Hélio Couto: “Resistir é sofrer”. Compreendi que não preciso sofrer para crescer e evoluir. Posso optar por fazer de forma diferente.
Aprendi que é crucial parar, silenciar, respirar e confiar.
Compreendi que não posso controlar todas as coisas e situações ao meu redor, e resistir às mudanças internas só prolonga o sofrimento.
Não adianta apenas estudar e buscar conhecimento se não estiver disposta a aceitar e abraçar as mudanças que se apresentam, por menores que sejam.
Acredito na filosofia de “acreditar primeiro, ver depois”. Sem forçar, sem pressionar, sem ansiedade, sem apegos, apenas permitindo que as coisas fluam naturalmente, sem reclamações.
Soltar-se é mais do que um estado de consciência, é uma visão de mundo, uma filosofia de vida.
Quando deixamos de lado o ego e permitimos que as coisas aconteçam conforme sua própria natureza, o sofrimento desaparece.
Não pense, apenas seja!
É nesse estado de fluxo que encontramos a verdadeira essência da realidade. Ao libertar a mente, somos capazes de enxergar as crenças limitantes que a obscurecem, e é então que estamos prontas para nos guiar pela compaixão.
Percebo que a jornada do autoconhecimento é um constante fluxo de aprendizado e aceitação. Embora os desafios da vida possam nos sufocar, encontrei na prática do silêncio, da respiração e da confiança um refúgio para enfrentar os momentos de turbulência.
Recordo-me das palavras inspiradoras do Prof. Hélio Couto, que nos lembra que resistir é sofrer, e que podemos escolher evoluir de forma mais suave.
Assim, ao soltar as amarras do ego e permitir que a vida flua naturalmente, abraço cada mudança como uma oportunidade de crescimento e transformação.
Que possamos seguir adiante com compaixão, aceitando a beleza dos ciclos de renovação que permeiam nossa jornada.
Gratidão!
💛🌻
1 comentário em “A Jornada para o Equilíbrio Interior”